Segue uma notícia que saiu hoje na Lusa, mas como este é o meu blog, tomei a liberdade de acrescentar alguns comentários (a bold):
Em entrevista à Lusa, Pinto Ribeiro reafirmou a importância do Acordo Ortográfico para a estratégia que o seu ministério pretende implementar. Para o ministro, "quanto mais cedo melhor", mas elege a referida data como limite para a aplicação do acordo. Contudo, entende que "há que evitar que a língua seja um processo de fragmentação e, pelo contrário, seja um processo de uniformização/expansão. Isto faz-se através de um trabalho conjunto, solidários com todos os utilizadores". – Será que nós PORTUGUESES (e aqui falo dos Lusos com orgulho na sua história e cultura) estamos mesmo em interessados a começar a escrever "abrasileirado" e desligar das nossas raízes latinas? Eu NÃO! Diversidade é riqueza amigo!! Basta recordar o lema da U.E.: “Unidos na diversidade”, does it ring a bell?
Reconhecendo a importância da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), o ministro quer "assegurar que, concertadamente com os outros países, se avance no processo de ratificação do último adicional do Acordo Ortográfico, para conseguirmos ter uma escrita unitária do português". – Vamos todos continuar a usar palavras diferentes como: onibus ou autocarro, a língua escrita não se vai uniformizar na mesma. Apetece-me dizer: DUHHHH!!
Ainda segundo o ministro, "há muitos sítios onde as autoridades se recusam a ensinar português porque não sabem se o hão-de fazer na versão escrita brasileira ou europeia. Ora, "tudo isso fica resolvido através do acordo ortográfico", acredita. – Que bonito! Sacrificar um dos elementos de uma cultura centenária (como a nossa escrita) em nome da possibilidade do aumento da popularidade da língua Portuguesa... Estou comovido com o espírito patriótico deste ministro de Portugal.
Vamos fazer um exercício:
Sr. ministro, qual é a língua mais popular no mundo?
Agora esclareça-me, por exemplo, como é que escreve Organização em Inglês? “Organization” ou “Organisation”??
Está alguma destas palavras incorrectas? Qual?
A forma "Americana" ou a "Britânica"?
E não é que eles escrevem "a mesma palavra" de forma diferente e mesmo assim é a língua mais popular?!?!?!?? AAAHHHHHH
Secalhar a popularidade de uma língua não se prende com a forma como se escreve mas sim com o poder económico, político e militar por detrás dessa língua. Ou será que estou a ver mal as coisas?
(...)
“Não deixa, no entanto, de deixar uma palavra aos que "trabalham com a língua quotidianamente - os grandes escritores, os poetas". – Porque os “não grandes escritores e poetas” não trabalham todos os dias com a sua língua nativa, não! Eu Português comum só uso a minha língua nativa às terças, quintas e sábados. “Estes poderão escrever português como entenderem. O ministro garante que não levará a mal.” – O ministro zé é um simpático! Não vai levar a mal o facto de querermos preservar a nossa língua! É um “Porreiro Pah”! Óbrigadjinhu Cára!!
3 comentários:
Ah pô...qual é a sua cara?
Não vem qui não tem...
o portugueiss é iguau em todo lado não é não?
Os nossos minstross são muito moderninhos pô...
se manca cara...você é um baita de um coroa caretão pô!
Oi cara,
Pá compreendo, a tua negação à mudança mas pensa no seguinte, a língua como as sociedades evoluem. Não vais passar a dançar samba em vez do corridinho, só porque contracto se passa a escrever contrato (devo aqui referir desde já que nem sequer lias a merda do "c").
Por outro lado o coloso "português" não somos nós é o Brasil e a uniformaização da nossa língua será um facilitador até de negócios (sistema legal, etc), e mais uma vez repito não passas a beber um "Chopi" no café, continuas a pedir uma imperial... E para mais, quem não quer que os cús passassem a ser "bundinhas"...???
Forte abraço!!
ahahhaha
ya Zé!!
sou um retrogrado..
JP...
A mudança deve existir quando é de facto necessária e quando vem melhorar a vida da população.
Esta mudança não se concretiza em nenhuma vantagem para mim, pelo menos, e agora falo só por mim.
Até porque pela minha experiência com os brasileiros aqui, tenho de falar devagar, muito devagar, porque eles nunca percebem o que eu digo, e já tive uma brasileira a dizer que devíamos falar inglês...
Não são "Cs" e "Hs" que nos vão por a falar na mesma onda.
G.
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